A crise do Regime Imperial, com os processos de abolição da escravatura em 1888 e a implantação da República no Brasil em 1889. A diversidade foi o fator de importância para se compreender a política e administração do Estado brasileiro, frente a educação. A ascensão econômica do café, no Rio de Janeiro e São Paulo e a participação de Minas Gerais na hegemonia do país, contribuiu para que esses estados fossem privilegiados em termos da administração escolar, posto que a administração escolar ficou a cargo dos estados, e as oligarquias rurais possibilitaram o desenvolvimento econômico dessas regiões, gerando maiores fundos para a educação.
As reformas educacionais no Brasil refletiram as idéias que prevaleciam no poder central. A base do pensamento que consolidou todas essas reformas foi a teoria positivista, defendida no Brasil por Benjamin Constant. A base do ensino positivista era reformular o ensino primário e secundário, desenvolvendo projetos hegemônicos que buscavam a criação de novas medidas pedagógicas para o processo administrativo dessas escolas e para o uso dos professores na sala de aula.
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O projeto político da educação republicana e sua administração propunham o plano de educação para todos, porém na prática foi marcado por um forte dualismo. De um lado existia a elitização do ensino que procurava a continuidade dos estudos científicos e para o povo se direcionava a proposta de uma educação elementar e profissional. A educação superior e secundária ficaria a cargo da União e a educação profissional e fundamental caberia à administração dos estados.
Novos projetos ideológicos passaram a vigorar na crise da República Velha, influenciando o sistema educativo brasileiro, a exemplo do projeto anarquista. O projeto anarquista era desvinculado da ideologia estatal, do sistema público de ensino e do projeto capitalista liberal.O projeto anarquista desenvolvia o pensamento no qual cada grupo social seria responsável pelo gerenciamento da educação. Tal projeto propunha que cada classe social seria responsável em administrar e manter as suas escolas de acordo com a sua filosofia social, porém as escolas anarquistas eram fechadas constantemente devido às perseguições do governo a este movimento ideológico.
O projeto anarquista, mesmo sendo reprimido contribuiu para implantar novas estratégias na administração escolar, a exemplo de se colocarem nas mesmas salas meninos e meninas e a possibilidade de interação entre diversas classes sociais, dando origem ao modelo que passou a vigorar no Brasil contemporâneo, a partir da era Vargas.
O conjunto do conhecimento descrito procurou observar as diversas relações existentes entre história e educação, observando a aplicação destas práticas no cotidiano escolar, principalmente na atuação da relação entre escola e administração
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/11234/1/Historia-da-Administracao-Educacional-no-Brasil-Da-Colonia-a-Republica-Velha/pagina1.html#ixzz0ri7JyFIb
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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